sexta-feira, 29 de outubro de 2010

Seja nosso sócio no maior negócio do século: o meio ambiente.

sexta-feira, 22 de outubro de 2010

Apelo verde chega à propaganda de produtos no Brasil

Em palestra, no início deste ano, para apresentação de dossiê sobre consumo consciente da revista Ideia Sustentável, afirmei aos cerca de 120 presentes que, em pouco tempo, veríamos um aumento da propaganda de produtos verdes nos jornais, revistas e TVs. Em tese, minha aposta se baseava na ideia de que as mensagens de comunicação do tipo “olha como temos valores e princípios de sustentabilidade” – um tanto etéreas, vagas e descoladas do negócio das empresas – passariam a dividir espaço com as que vendem os atributos ambientais ou socioambientais de uma linha de produtos.

A reação foi de algum descrédito. Justificável, aliás. Um dos participantes, jovem profissional da área de varejo, chegou a me questionar se tal previsão não contradizia dados reforçados na minha apresentação. Afinal, utilizando números de um estudo da Market Analysis, parceira de Ideia Sustentável no dossiê, eu acabara de afirmar, entre outras coisas, que quase 60% dos brasileiros são indiferentes às questões socioambientais na hora de comprar um produto; apenas 20% se dizem atentos e bem informados sobre o comportamento socioambiental de empresas; e a sustentabilidade tem só 9% de peso relativo na decisão de compra de um indivíduo, atrás de preço, qualidade e disponibilidade do produto.

Por que então prever um aumento da propaganda de produtos verdes num cenário caracterizado por aparente desinteresse do consumidor pelo tema? Durante a palestra, fiz duas leituras para esse cenário. Na mais pessimista, afirmava que as empresas não desenvolviam mais e nem comunicavam mais linhas produtos “sustentáveis” – por inércia, pela dificuldade de enfrentar o novo – esperando o dia em que os consumidores demonstrassem maior interesse pelo assunto.
Na mais otimista, avaliava que os números brasileiros, embora desfavoráveis se comparados com os de outros países, não eram tão ruins considerando o agendamento recente do tema na sociedade brasileira. Foi aí que arrisquei a previsão: os consumidores vão querer cada vez mais e as empresas, atentas a esse movimento, passarão a utilizar o tema como atributo de seus produtos – se não por convicção, pela conveniência de sair à frente e fortalecer a imagem “verde” junto aos consumidores.
Nas últimas duas semanas, Bombril e Omo estamparam propaganda de produtos mais verdes nas páginas das principais revistas e jornais do País. O primeiro anunciou o lançamento de uma linha “ecológica” de itens de limpeza, denominada Ecobril. O segundo voltou à carga com o seu Omo líquido superconcentrado, que utiliza menos água e tem embalagem menor. Nos dois casos, os fabricantes tiveram, pelo menos, o cuidado de informar o consumidor – ainda que de modo superficial e impreciso – sobre por que esses produtos são mais sustentáveis.
No primeiro exemplo, são mencionados atributos que certamente não figuram no repertório da maioria dos consumidores brasileiros, como matéria-prima com maior ciclo de vida, e embalagens com certificações FSC e Cerflor. No segundo, a mensagem reforça, entre outros argumentos, a capacidade de redução de emissões de gás carbônico em 137 mil toneladas por ano, o equivalente a 37 mil carros nas ruas. Ambas as peças de comunicação são autodeclarações, isto é, se baseiam numa proposição de valor da empresa a respeito do que seja sustentável, sem verificação de uma terceira parte. Logo não são isentas.
Não é objetivo deste artigo avaliar o quanto as mensagens são verdadeiras – o que exigiria um aprofundamento técnico responsável na análise do ciclo de vida dos produtos – nem julgar o mérito das campanhas sob o ponto de vista da qualidade de sua abordagem ou do seu impacto. Isso fica para outro momento. O fato incontestável é que a mensagem da sustentabilidade começa já a chegar ao consumidor por meio de produtos, expediente que, do meu ponto de vista, se conduzido com critério e responsabilidade, pode acelerar o necessário processo de educação para o consumo consciente no Brasil.
Isso exigirá, por parte das empresas, um estrito compromisso com a transparência, a verdade e a clareza das informações. Por parte dos governos, uma atenção fiscalizadora para evitar exageros, imprecisões e mentiras convenientes, um uso inadequado dos apelos de sustentabilidade para enganar incautos de boa fé. Aos profissionais de comunicação, o desafio será sintetizar esse conjunto de informações técnicas numa linguagem acessível, atraente, viva, que seja capaz, sobretudo, de educar um consumidor inexperiente, elevando o seu patamar de aspirações em relação ao tema. Consumidores educados farão enorme diferença.
Para o bem e para o mal, a comunicação da sustentabilidade está saindo da primeira infância. Com ela virão novos desafios. Estejamos todos atentos a eles. Bem-vindos aos tempos do que o psicólogo norte-americano Daniel Goleman, autor do livro Inteligência Ecológica, definiu como de transparência radical.

Ricardo Voltolini é publisher da revista Idéia Socioambiental e diretor da consultoria Idéia Sustentável: Estratégia e Inteligência em Sustentabilidade.

quinta-feira, 14 de outubro de 2010

4° Seminário Paranaense de Meliponicultura

Matinhos, de 12 a 14 de novembro de 2010

"Caminhos para práticas sustentáveis"

Local: Universidade Federal do Paraná - Setor Litoral
Rua Jaguariaíva, 512, Matinhos/PR
Contato: Telefone 41 3511 8300 begin_of_the_skype_highlighting 41 3511 8300 end_of_the_skype_highlighting ou email spm@ufpr.br

A iniciativa de trazer para o litoral do Paraná o 4° Seminário Paranaense de Meliponicultura nasceu de duas motivações principais: o primeiro, a partir do objetivos da UFPR Litoral, que encara os desafios de um novo conceito de universidade, catalisadora de projetos e ações vinculadas ao desenvolvimento sustentável da região. O segundo, vem de encontro com os ideais e a percepção de professores e estudantes quanto a importância da meliponicultura para uma região repleta de ambientes naturais ainda preservados, mas com enormes disparidades sociais.

Nesse sentido, o Seminário integrará e ampliará as ações dos eventos anteriores. Em 2010, o tema central abordará os possíveis avanços de políticas públicas para a meliponicultura no Estado. Serão também realizadas sessões com debates de grande relevâncias para a meliponicultura, como as formas de expressão cultural, organização dos produtores, leis, participação das universidades e cenários para a atividade. Além disso, serão realizadas oficinas práticas com produtores e apresentações sobre manifestações culturais do litoral paranaense. O evento contará ainda com sessão exclusiva para filmes, documentários e reportagens relacionadas às abelhas nativas. Pela primeira vez o Seminário Paranaense de Meliponicultura promoverá visitas técnicas guiadas a diferentes localidades do litoral do Estado.
O evento será GRATUITO. As despesas individuais ficarão por conta da hospedagem e as visitas técnicas

MELIPONÁRIO DIDÁTICO-CIENTÍFICO DA UFPR LITORAL: UMA EXPERIÊNCIA COM O ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA

Programa Laboratório Móvel de Educação Científica: Prof. MSc Antonio Serbena, Prof. MSc. Emerson Joucoski, Profa. Dra. Marcia Marzagão Ribeiro, Prof. Dr. Rodrigo Arantes Reis.
Projeto Meio Ambiente e Desenvolvimento em Escolas Rurais de Morretes - Prof. Dr. Carlos Cioce Sampaio
Estudantes: Denise Lima, Caio Boschio Votta, Ronaldo Zini, José Luis da Silva, Pricilla Carla Laureano, Ana Flávia de Oliveira, Juliana Melchiori, Gilson Walmor Dahmer.

O que é um Meliponário?

O meliponário é um espaço destinado para a alocação de caixas racionais contendo enxames de espécies indigenas e sem ferrão e que atendem às necessidades específicas da meliponicultura.

O que significa Meliponicultura?

Assim como a apicultura é a atividade econômica dirigida para a produção de mel, própolis ceras, geléia real a partir das abelhas africanizadas, Apis melifera, a meliponicultura é a atividade referente à produção de mel, própolis e ceras de meliponídeos, ou seja, abelhas indigenas. O termo genérico “meliponídeo” surge a partir da designação científica da tribo Meliponini, de onde estão classificadas as abelhas sem ferrão.

A importância da meliponicultura para o litoral do Paraná

A implementação de atividades didáticas e cientificas envolvendo a criação racional de abelhas nativas e sem ferrão (meliponídeos), vincula-se a proposta da UFPR Litoral ao dar ênfase a práticas sustentáveis e permitir, ao mesmo tempo, múltiplas possibilidades de aprendizado aos estudantes envolvidos dos cursos de graduação. Nesse aspecto, possibilita o diálogo conciliável ente homem e natureza por intermédio da introdução de práticas que agreguem algum nível de interdependência entre a atividade humana e os ambientes naturais. A atividade da meliponicultura exemplifica a atividade sustentável, pois acredita-se que cerca de 90% da polinização das flores em uma floresta sejam realizadas por abelhas nativas. Flores essas que garantem, por sua vez, alimento necessário para as abelhas garantirem a manutenção da viabilidade das colméias e a produção de mel.

Do ponto de vista sócio-econômico, a meliponicultura manifesta-se como alternativa potencial para a diversificação de práticas agrícolas, ampliando as possibilidades de renda (através da comercialização do mel e derivados: cera, própolis, geoprópolis, além das próprias colméias) e a conseqüente permanência do ser humano no campo. Propicia ainda, um complemento alimentar rico em propriedades nutricionais e medicinais, contribuindo, assim, para a melhoria da saúde e bem-estar da família do meliponicultor. Por esse motivo, a meliponicultura vem se caracterizando como um importante sistema de produção baseado na diversificação e no uso sustentável dos recursos naturais.

Por que um Meliponário Didático e Cientifico?

O principal objetivo do Meliponário na UFPR Litoral consiste na popularização sobre a importância sócio-ambiental das abelhas nativas, com especial ênfase ao litoral do Paraná. Por isso, o espaço é didático pelo seu caráter demonstrativo, a partir do contato e visitação do público externo, assim como dinamiza a criação de temas geradores para grande parte dos Cursos da UFPR Litoral.

O espaço também é científico por servir como fonte de material de pesquisa para novos conhecimentos, a partir do interesse social e econômico sobre as atividades mediciais e nutricionais do mel, própolis e ceras produzidas pelos meliponídeos. Os novos conhecimentos gerados passam a ser incorporados como novos elementos de divulgação e popularização, configurando um ciclo dinâmico e permanente de consolidação da meliponicultura no litoral paranaense.

Por quais caminhos o Meliponário Didático-Científico da UFPR Litoral irá trilhar?

A adesão, por parte de uma comunidade, de práticas não usuais em sua cultura, em seus costumes, depende fortemente de vinculos construídos. Esses vinculos se dão de diferentes formas. Podem ser os vinculos institucionais, a partir de uma extensa rede de atores sociais, constituindo diferentes agendas. Também podem ser os vínculos entre produtores, a partir do interesse econômico, estruturando seu associativismo. Mas é no vínculo afetivo que o papel do projeto Meliponário Didático-Científico mostra sua força. A criação de um novo agir, a partir da compreensão sobre o papel das abelhas nativas na vida de cada sujeito, reforça uma percepção ampliada sobre o papel de cada um como cidadão e sua participação no meio em que vive. É um processo educativo, portanto lento, gradual, que expõe olhares sobre lentes ainda não bem percebidas. E é na criança que esses ideiais podem gerar os melhores frutos, ou talvez, os mais bem polinizados. É a partir de um processo ditado pela educação ambiental e que traz os elos possíveis para uma geração que nasce dentro uma região propícia para o "inédito viável". O litoral do Paraná, região repleta de unidades de conservação, com a maior área contínua de Mata Atlântica do Brasil, expõe riqueza natural singular, mas evidentes abismos sociais. Entender como práticas sustentáveis podem ser viáveis é entender como é possível conceber uma nova forma de desenvolvimento de uma região.

O projeto segue seus objetivos, portanto, aproximando os vínculos. Mas age como em um processo de catálise, organizando e coordenando verdadeiras reações químicas para um produto comum, que no caso é o fortalecimento da meliponicultura.
Atualmente, o projeto conta com a parceria com a Secretaria de Educação de Morretes, para constituir uma agenda de trabalho em algumas escolas rurais do município. Tal agenda inicia com atividades lúdicas, criadas pela equipe do programa Laboratório Móvel, como o Gaia (teatro de bonecos), grupo de teatro e atividades construidas pelos estagiários do projeto. Tal movimento acontecerá na escola, como acontecerá no Meliponário Didático-Científico, na sede da UFPR Litoral. Desse primeiro movimento, o produto esperado é um material didático a ser desenvolvido para as escolas de ensino fundamental. Em um segundo momento, a escola poderá manifestar interesse em adquirir um mini-meliponário, com caixas racionais cedidas pela Prefeitura e a manutenção inicial realizada pela equipe do projeto.
O produto esperado dessa etapa é a manutenção do meliponário com os cuidados desempenhados por professores, estudantes e funcionários da escola, bem como o desenvolvimento de temas geradores a partir do tema das abelhas nativas.
Em um processo híbrido de evolução de atividades, parte do material produzido pelo meliponário é estudado por dois projetos de pesquisa da UFPR Litoral:
- A meliponicultura no litoral do Paraná: diagnóstico, ecologia e prospecção de biomoléculas.
- Determinação da composição de flavonóides no mel produzido por abelhas nativas do bioma Mata Atlântica no litoral do Paraná.


O Meliponário Didático-Científico representa, portanto, uma espiral continua de alimentação de diferentes formas de conhecimento, que são difundidos para a população da região a partir das atividades do programa Laboratório Móvel.

quarta-feira, 6 de outubro de 2010

Agricultura urbana de Sete Lagoas é modelo ao país e constitui a base para normatização da Economia Solidária no municipio.




Quim Drummond/ Comunicação - Prefeitura de Sete Lagoas

Secretário Bolson (D) apresenta horta do Vapabuçu ao diretor de Segurança Alimentar de Diadema, Antônio Rodrigues . No centro, Frederico Drummond, consultor da Socioambiental


Depois da visita do secretário do MDS, hortas comunitárias locais são indicadas como exemplo de sucesso para municípios brasileiros que querem aproveitar áreas ociosas para produção de alimentos, como Diadema O modelo de agricultura urbana de Sete Lagoas ganha repercussão pelo país. Nos dias 5 e 6, representantes da Prefeitura de Diadema visitam as hortas comunitárias setelagoanas para conhecerem a experiência de sucesso de produção agrícola em áreas ociosas dentro dos municípios.

O interesse do diretor de Segurança Alimentar da cidade da Grande São Paulo, Antônio Rodrigues, pelas hortas surgiu após indicação do secretário nacional de Segurança Alimentar e Nutricional do Ministério de Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS), Crispim Moreira, o qual considera a experiência setelagoana como um exemplo a outras cidades brasileiras. Moreira esteve há três meses em Sete Lagoas para analisar a execução dos programas do governo federal de combate à fome. “Fiquei muito bem impressionado com as iniciativas do município e as aplicações dos recursos do MDS”, afirmou o secretário nacional na ocasião.
A horta do Vapabuçu foi o primeiro ponto visitado por Rodrigues e equipe, onde conheceram os cinco hectares divididos em 140 quadras, os quais sustentam 97 famílias. O diretor de Segurança Alimentar de Diadema disse estar impressionado com a experiência de produção de alimentos dentro da cidade. No município paulista, as hortas foram criadas há quatro anos e empregam 20 famílias, em contraponto às 340 de Sete Lagoas. “Vamos buscar financiamento do governo federal para ampliar o programa de agricultura familiar”, diz Rodrigues.
A falta de áreas urbanas para criar canteiros produtivos pode ser solucionada com o aproveitamento de áreas inutilizadas pelas companhias de abastecimento de energia elétrica, exemplifica o secretário de Desenvolvimento Econômico e Turismo, Eder Bolson. “Há um pacote de benefícios caso as cidades brasileiras adotem as hortas como fez Sete Lagoas”, ressalta Bolson, mostrando que além da movimentação da economia, os canteiros de produção agrícola trazem mais saúde, bem-estar e promovem um cooperativismo entre os cidadãos.
O educador social do departamento de Políticas Públicas e Economia Solidária de Diadema, Luis Antônio dos Santos, explica que a cidade da Grande São Paulo busca alternativa a uma região industrial que possui 250 mil desempregados. Em novembro do ano passado, uma lei municipal reconheceu a atividade de economia solidária e o executivo começou a estimular o associativismo entre os moradores por meio de uma incubadora de empresas. Atualmente, dez grupos solidários são acompanhados pela prefeitura paulista como forma de resgatar o sentido de trabalho em conjunto sem o risco da demissão. Santos aponta que uma das soluções encontradas foi a padaria comunitária, a qual passou a abastecer os eventos e cerimoniais do poder executivo de Diadema. “O desafio é quebrar a corrente do individualismo”, declara o educador social.

INCENTIVO ÀS HORTAS COMUNITÁRIAS

Aliado aos investimentos em infraestrutura e equipamentos, os agricultores das hortas comunitárias de Sete Lagoas contam com acompanhamento técnico da Prefeitura, Embrapa e Emater. Desde 2009, o governo do prefeito Mário Márcio Maroca amplia os pontos de comercialização dos alimentos da agricultura familiar, com a reestruturação da Feira da Boa Vista, a reativação da Feira Orgânica do Jardim Arizona e a abertura da Feira da Estiva. Os próximos pontos de venda de hortifrutigranjeiros serão na Lagoa do Cercadinho em Fazenda Velha.
O secretário Bolson acrescenta que a implantação do Banco de Alimentos a partir de 2011 modernizará a distribuição da produção de frutas, verduras e legumes na cidade, evitando o desperdício, eliminando a entressafra e fornecendo alimento a 36 entidades assistenciais e os Restaurantes do Trabalhador e Popular. Ao lado dessa rede, o Programa Nacional de Aquisição de Alimentos da Agricultura Familiar em Sete Lagoas dá destino certo à produção de 200 pequenos agricultores, os quais têm renda anual de R$ 3,5 mil.
(Fonte: Secretaria de Comunicação )

MARCO LEGAL DA ECONOMIA SOLIDÁRIA

Durante o encontro, o  especialista em negócios ambientais Frederico Drummond, representando a empresa Sociambiental Corporativa, falou da importância em constituir em  Sete Lagoas, um marco legal para a Economia Solidária, a exemplo do que já fez Diadema. A institucionalização da Economia Solidária no município transformaria este processo em uma política pública municipal. Durante o mês de Setembro passado, Frederico esteve na vizinha cidade de Diadema, em Osasco (SP) onde esta política está bem avançada, conforme reconheceu Antônio Rodrigues.  Em Osasco a implantação da Economia Solidária contou com a ação decisiva do Instituto de Tecnologia Social, gererenciado pela ex-deputada Irma Passoni. Nos próximos dias a Socioambiental irá procurar representantes do município para discutir o anteprojeto de uma lei que já está pronta, conforme modelo já aprovado em outras regiões.