quarta-feira, 23 de junho de 2010

CONHEÇA EM SETE LAGOAS UM PROGRAMA AVANÇADO EM ECOLOGIA.


Recebemos, através da EMATER Sete Lagoas, o convite da Sete Ecos - Sistema de Expansão em Tecnologias Ecológicas, divulgando o curso que será realizado na área de permacultura. Vale a pena conferir

É com imenso prazer que venho convidar-lhe para a participação do curso de permacultura que será ministrado na área experimental do Sete Eco's na Serra Santa Helena em Sete Lagoas - MG, onde há sete anos viemos desenvolvendo os princípios permaculturais no design (desenho) do sítio. Tempo suficiente para podermos ter a percepção de quanto o trabalho de nosso "plantio" já nos oferta lindos frutos, e
principalmente de quanto ainda temos que continuar plantando essa linda semente que é considerada um arquétipo da humanidade. O curso tem caráter téorico e prático e abordaremos de forma simples e direta como podemos nos beneficiar dessa "ciência" que demosntra total capacidade de mudar velhos hábitos degradantes da e para com a
natureza. A permacultura mostra as soluções e não os problemas. Segue em anexo o folder de divulgação. Ajude-nos a semear essa linda idéia, essa bonita prática e essa comum realidade.

Abraços,
Marconi

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Sete Eco's - Sistema de Expansão em Tecnologias Ecológicas
Serra Santa Helena - Sete Lagoas - MG - Brasil
Tel.:(31) 9805-4141 - (31) 9276-8527
seteecos@gmail.com
www.seteecos.com.br

terça-feira, 22 de junho de 2010

Minas Gerais foi sucesso da 7ª Feira da Agricultura Familiar, em Brasília

Produtos da agricultura familiar mineira, como queijo minas artesanal, doces, farinhas, café orgânico e artesanato, entre outros, estiveram presentes na 7ª Feira Nacional da Agricultura Familiar e Reforma Agrária, que aconteceu em Brasília no período de 16 a 20 de junho último. A Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado de Minas Gerais (Emater-MG) acompanha a mostra dos produtores deste segmento rural. Minas Gerais marca presença em 30 estandes, sendo 27 de agroindústria e cinco de artesanato.

A feira, que começou na última quarta-feira (16 de junho), ocupa uma área de 30 mil metros quadrados, às margens do Lago Paranoá. O evento reúne 650 empreendimentos familiares e mais de 550 toneladas de produtos de todas as regiões do país, além de uma extensa programação cultural que une o contemporâneo e a cultura de raiz.

A 7ª Feira Nacional da Agricultura Familiar e Reforma Agrária é promovida pelo Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA). O objetivo do evento é mostrar a importância deste setor para a economia do país. Além de ser responsável por sete em cada dez ocupações do meio rural, a agricultura familiar produz 70% dos alimentos consumidos diariamente pelos brasileiros, segundo o Censo do IBGE/2006.

Dados da Emater-MG e do último Censo agropecuário do IBGE apontam também que o número de estabelecimentos da agricultura familiar em Minas é de 437 mil, enquanto o número de agricultores do segmento no Estado é de cerca de 552 mil. Até dezembro deste ano a meta da empresa pública mineira é atender 440,8 mil agricultores familiares.

Fonte: EMATER

Secretário Eder Bolson, de Sete Lagoas, conheceu proposta de Segurança Alimentar da Socioambiental.

foto: Quim Drummond
Projetos de tecnologia, responsabilidade social e segurança alimentar: esta foi a pauta do encontro do secretário Eder Bolson, de Desenvolvimento Econômico, da Prefeitura de Sete Lagoas, MG e os diretores da empresa Socioambiental Corporativa Murilo e Frederico Drummond. A nova empresa com sede em Sete Lagoas surgiu da experiência comum dos seus técnicos no desenvolvimento de programas de inclusão sócio-ambiental em diversos estados brasileiros. O
secretário Bolson ouviu com interesse detalhes do programa Colmeiativa, desenvolvido pela Socioambiental.
Conforme explicou o professor Murilo o método de ação da Socioambiental estrutura suas atividades em diversos campos Um dos mais importantes é o projeto Abelhas Nativas que fomenta a geração de trabalho e renda, ao mesmo tempo em que desenvolve as ações ambientais. Outro campo é o estimulo a ação comunitária, com programas de educação em empreendedorismo social e segurança alimentar.
Eder Bolson avaliou de forma muito positiva a implantação de uma empresa com este perfil em Sete Lagoas, considerando o rápido desenvolvimento que o município vem experimentando e os novos desafios colocados por este desenvolvimento.

domingo, 20 de junho de 2010

Brasil Rural Contemporâneo recebe 150 mil pessoas e movimenta R$ 19 milhões



Público de 150 mil pessoas e R$ 19 milhões em vendas. Este é o resultado da VII Feira Nacional da Agricultura Familiar e Reforma Agrária – Brasil Rural Contemporâneo, que se encerra neste domingo (20). Os números ainda são estimados, já que a feira continua recebendo visitantes até as 22h. O evento, que se realiza na Concha Acústica do Lago Paranoá, um local histórico de Brasília, ainda promoveu o reencontro da cidade com esta parte do lago, que será devolvida com uma série de melhorias.

Modernidade e competência: a nova face da Agricultura Familiar

No Brasil há mais de 4,3 milhões de propriedades agrícolas familiares, que respondem pela produção de 70% dos alimentos consumidos diariamente pelos brasileiros. O Censo do IBGE/2006 aponta que a agricultura familiar é responsável por sete em cada dez ocupações no meio rural, contando com apenas 24,3% da área total dos estabelecimentos rurais. Os agricultores familiares produzem 87% da mandioca consumida no Brasil, 70% do feijão, 58% do leite e 46% do milho.
O Brasil Rural Contemporâneo é um evento do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA) e do Incra, com patrocínio de Petrobras, Sebrae, Banco do Brasil, Banco do Nordeste, Banco da Amazônia, BNDES, Eletrobrás, Itaipu Binacional, Sebrae, Anfavea, Ufrabio e Itambé. E conta com apoio do Instituto Latinoamérica para o Desenvolvimento da Educação, Ciência, Arte e Cultura e do Governo do Distrito Federal.







O papel das políticas públicas é fundamental para o sucesso de um dos negócios, que já figura entre um dos maiores no PIB Nacional.

Hortas Comunitárias de Sete Lagoas, exemplo nacional da Agricultura Familiar

Os técnicos da empresa Socioambiental de Sete Lagoas, MG, estiveram em Brasilia, nos dias 19 e 20 de junho para buscar parcerias técnicas, tendo em vista a revitalização das Hortas Comunitárias,do município. Este exemplo de agricultura urbana, voltada para a inclusão social constitui um modelo do que uma cidade pode fazer a favor dos programas de Segurança Alimentar. As fotos abaixo da Feira realizada em Brasília mostra a força da Agricultura Familiar em termos nacionais.







Um desafio para a modernização da agricultura familiar em Sete Lagoas, MG

Socioambiental, de Sete Lagoas, representou o município na VII Feira Nacional da Agricultura Familiar e Reforma Agrária - Brasil Rural Contemporâneo,realizada em Brasilia.
Trata-se do maior evento da América Latina de exposição e venda de produtos da Agricultura Familiar. Ao todo, nas seis edições realizadas desde 2004 – quatro em Brasília (DF) e duas no Rio de Janeiro (RJ) – cerca de 700 mil pessoas compraram e saborearam produtos e se deliciaram com espetáculos e apresentações culturais. Em maio deste ano foi realizada uma edição especial em Porto Alegre (RS). Montada no Cais do Porto, a Feira recebeu 150 mil visitantes e proporcionou negócios de R$ 11 milhões.

A Feira reflete a importância do setor para a economia do País. No Brasil há mais de 4,3 milhões de propriedades agrícolas familiares, que respondem pela produção de 70% dos alimentos consumidos diariamente pelos brasileiros. O Censo do IBGE/2006 aponta que a agricultura familiar é responsável por sete em cada dez ocupações no meio rural, contando com apenas 24,3% da área total dos estabelecimentos rurais. Os agricultores familiares produzem 87% da mandioca consumida no Brasil, 70% do feijão, 58% do leite e 46% do milho.

O Brasil Rural Contemporâneo é um evento do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA) e do Incra, com patrocínio de Petrobras, Sebrae, Banco do Brasil, Banco do Nordeste, Banco da Amazônia, BNDES, Eletrobrás, Itaipu Binacional, Sebrae, Anfavea, Ufrabio e Itambé. E conta com apoio do Instituto Latinoamérica para o Desenvolvimento da Educação, Ciência, Arte e Cultura e do Governo do Distrito Federal.

domingo, 13 de junho de 2010

Como o novo Código Florestal poderá destruir o que resta no Cerrado de Sete Lagoas.

A proposta de mudança no Código Florestal em discussão na Câmara isentará 90% das propriedades rurais do País da obrigação de preservar a vegetação nativa em uma parcela das terras, mostra levantamento feito pelo Estado com base no cadastro de propriedades rurais do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra).

O projeto apresentado pelo deputado Aldo Rebelo (PCdoB-SP) nesta semana suspende a exigência de reserva legal nos imóveis de até 4 módulos fiscais. O tamanho do módulo varia de município para município - pode ter de 5 a 110 hectares.
O cadastro do Incra mostra que propriedades de até 4 módulos representam 90% dos 5,2 milhões de imóveis rurais registrados no País. Essas pequenas propriedades somam 135 milhões de hectares, o equivalente a mais de cinco vezes o território do Estado de São Paulo ou 25% da área total dos imóveis rurais registrados no Brasil. E elas ficariam completamente livres da exigência de proteger parte das terras.

O porcentual de pequenas propriedades é mais expressivo nas Regiões Nordeste e Sul. Mas o efeito dessa mudança na legislação pode ser mais relevante na Amazônia, onde o tamanho dos módulos fiscais é maior. Na região, uma pequena propriedade pode medir mais de 400 hectares.

Pela legislação atual, os produtores são obrigados a manter a vegetação nativa, a título de reserva legal, em um porcentual mínimo de 20% de suas terras. Na Floresta Amazônica, esse índice chega a 80%.

A medida exata do potencial de estímulo ao desmatamento contido no projeto de Aldo Rebelo é difícil de ser calculada porque teria de levar em conta o tamanho dos módulos em cada município e a parcela das grandes propriedades.

O projeto só prevê necessidade de proteção na parcela de terra dos demais imóveis que superar 4 módulos. Propõe ainda que caberá aos Estados definir, em até cinco anos, a recomposição de áreas desmatadas. Os Estados poderão, eventualmente, reduzir o porcentual de reserva legal nas propriedades maiores.

Estimativa feita pela Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) indica que 90% dos produtores não têm área de reserva legal.

Estudo coordenado pelo professor da USP Gerd Sparovek calcula que o País já desmatou 430 mil km2 do que deveria ser mantido como reserva legal - uma área 70% maior que o Estado de São Paulo. O estudo reconhece que a recomposição da reserva legal onde ela desapareceu teria custo altíssimo.

Outro estudo, feito pela comissão que debate o Código Florestal, estima que a legislação em vigor obrigaria a redução de 960 mil km2 atualmente destinados à produção.


PARA ENTENDER


As propriedades com até 4 módulos somam 1,35 milhão de km2 de terras no País ou 25% da área total. O Nordeste é a região com maior porcentual de propriedades com até 4 módulos (93,5%), seguido pelo Norte (86,9%), Sudeste (89,3%), Centro-Oeste (71,7%) e Sul (9,4%).



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Texto: Marta Salomon - O Estado de S.Paulo
Publicado site http://www.estadao.com.br/estadaodehoje/20100611/not_imp564823,0.php

sexta-feira, 11 de junho de 2010

Educação ambiental:.Prefeitura de Sete Lagoas ensina práticas de preservação.

Recebí este e-mail da Assessoria de Comunicação da Prefeitura de Sete Lagoas. Confira:

Estratégias de educação ambiental na feirinha querem conscientizar para o combate da dengue e do caramujo africano, além de ensinarem o modo correto de descartar pilhas e baterias
Três ações de educação ambiental pretendem mobilizar os visitantes da Feira de Artesanato e Gastronomia do Centro na próxima sexta-feira (11) e sábado (12). O público poderá conhecer mais sobre os perigos do caramujo africano, como descartar pilhas e baterias sem poluir o meio ambiente e de que forma combater a dengue. A realização é da Prefeitura de Sete Lagoas, por meio da Secretaria de Meio Ambiente.
A exposição “Manejo e Controle do ‘caramujo africano’” contará com panfletos educativos e sacolas para coleta dos moluscos, visando alertar a população para os problemas de saúde causados pelo caramujo gigante africano, como a meningite. Ao lado da mostra, a Campanha de Combate à Dengue continua para mostrar aos moradores como eliminar as larvas do mosquito Aedes Aegypt, vetor da doença. O espaço da feirinha também será utilizado para lançar o projeto de Gestão Ambiental de Pilhas e Baterias, uma proposta para mobilizar a sociedade sobre os modos corretos de descartar os materiais, buscar parceiros para destinar os resíduos e promover estratégias que fomentem a elaboração de uma política pública da área na cidade.

Atenciosamente,

Ivan Figueiredo
Assessoria de Comunicação
Prefeitura de Sete Lagoas

quarta-feira, 9 de junho de 2010

Sociambiental promove reflexões sobre a Questão Ambiental, para a sociedade, em Sete Lagoas.

A Sociomabiental Corporativa tem consciência que seus principais parceiros em qualquer iniciativa são os membros da sociedade civil. Não poderia ser diferente. Este compromisso constitui sua razão de ser. Como empresa social, que postula resultados empresariais fundados no bem estar da sociedade e no equilibrio ecológico sustentável, assim como está expresso na Constituição Brasileira, a Socioambiental, com mais de 15 anos de experiência em programas de tecnologia social e governança comunitária tem levanto um rol de indagações, que são compartilhadas nos seminários e oficinas sob sua coordenação. Destamos a seguir os pontos fundamentais destes questinamentos:

1 - O que nós sabemos sobre um bioma?
2 - Qual a importância de saber isto e conhecer o bioma predominante na região de Sete Lagoas?
3 - Quais as caracteristicas deste bioma? Estamos falando do CERRADO?
4 - O que conhecemos do Cerrado? O que ameaça o equilíbrio deste bioma?
5 - A pecuária extensiva, a indústria do gusa e outras atividades econômicas majoritárias em Sete Lagoas contribuiram para diminuir o equilibrio ou mesmo o extermínio do Cerrado?
6 - O que, como sociedade civil organizada, empresários, trabalhadores, estudantes, pesquisadores temos feito para reverter os desequilíbrios deste bioma chamado Cerrado?
7 - O princípio legal Poluidor-Pagador tem funcionado em nossa cidade? Em caso negativo, porque não?
8 - Como os negócios com o Crédito de Carbono tem contribuido, em Sete Lagoas, para resgatar a potencialidade do bioma Cerrado?
9 - Como podemos participar de ações que garantam o resgate do equilíbrio de um bioma?
10 - Ações aparentemente simples como o fomento, desenvolvimento e manejo das Abelhas Nativas na região podem contribuir para este esforço ecológico? Como?

A promoção publica deste debate é a contribuição da Socioambiental para o 1º Seminário do Meio Ambiente em Sete Lagoas, que terá início no próximo dia 16. Dirigimos nosso convite à reflexão em particular aos estudantes de Engenharia Ambiental e Tecnógos e Gestores Ambientais, que serão os profissionais diretamente envolvidos no cotidiano deste debate.

terça-feira, 8 de junho de 2010

A Cozinha Experimental do Cerrado será o novo passo da Socioambiental em Sete Lagoas (MG)



O mel de abelhas nativas, conhecido como Natmel, entrou definitivamente nos pratos dos grandes chefs de cozinha. Na edição de Maio da revista Menu, dedicada a Banquetes de Casamento, a revista fez uma chamada de capa com o seguinte destaque:

"Mel de abelhas sem ferrão ganha destaque na alta gastronomia."

Mas não foi apenas esta chamada. A Socioambiental está buscando parceira para a instalação de uma Cozinha Experimental, na qual serão desenvolvidas muitas receitas com base no Natmel. A idéia é criar um Centro de Excelência em Culinária do Cerrado. O gestor Frederico Drummond coordenou durante 3 anos os serviços ao consumidor da empresa Cia União. Neste período respondeu pela coordenação da unidade Docelar União, uma cozinha experimental, que realizava cursos de culinária, desenvolvia novas receitas regionais e publicava um livro anual de receitas para diversas ocasiões, como festas de casamento, aniversários, batizado etc. O livro era composto das melhores receitas desenvolvidas pelos alunos. Com um formato semelhante a Socioambiental irá desenvolver em Sete Lagoas (MG) a Cozinha Experimental do Cerrado. Todos os produtos tem sua origem nas seguintes organizações parceiras: na associação AMAVIDA, que coordena as pesquisas com as abelhas nativas, no apoio técnico do Instituto Abelhas Nativas (IAN) e finalmente, na Meliponina, uma empresa de comercialização dos produtos natmel. Hoje, além do Namel, são comercializados o Natpolém, a Polímia e Licores especiais (sabores Jussara, Murici, Cupuaçu e Genipapo) e ainda embalagens artesanais para presentes desta linha de produtos.

Conheça mais detalhes visitando o site www.meliponina.com.br, que possui um link neste blog.

I° SIMPÓSIO DE MEIO AMBIENTE DE SETE LAGOAS (MG) COMEÇA DIA 16.

Começa no próximo dia 16 o I° SIMPÓSIO DE MEIO AMBIENTE DE SETE LAGOAS (MG), organizado pela Secretaria do Meio Ambiente municipal e apoio da UNIFEN. Durante o evento, serão discutidas temáticas como ecologia urbana e unidades de conservação estadual. O objetivo é reunir estudantes, professores universitários, organizações não-governamentais, profissionais da área ambiental, funcionários públicos e sociedade civil para abordar a questão dos recursos naturais e o comportamento do homem em relação ao meio ambiente, com foco em Sete Lagoas e região. O evento conta com a participação da prefeitura em parceria com o Unifemm e o Instituto Estadual de Florestas. As inscrições podem ser feitas gratuitamente. O formulário de inscrição pode ser preenchido na véspera do evento. O simpósio acontece entre os dias 16 e 17 de junho.

Sete Lagoas Inicia Educação Ambiental

Na última segunda-feira (07) a Prefeitura começou a instalar as 58 lixeiras doadas à cidade por meio da Lei Municipal nº 7.771/2009, que pretende “disciplinar a distribuição de folhetos, panfletos, folhas volantes e similares por pessoas físicas ou jurídicas, nos logradouros do Município”. A Lei, aprovada em agosto de 2009, prevê que toda ação de panfletagem nas ruas da cidade devem ser autorizadas pela Secretaria de Meio Ambiente e as pessoas físicas e/ou jurídicas que realizarem a ação, devem doar uma lixeira para o município, além de fazer a limpeza do entorno do local permitido para a panfletagem.
De acordo com o secretário de Meio Ambiente, Lairson Couto, esta é uma ação de educação ambiental, já que começa com a implementação da Lei e que visa disciplinar, não apenas quem faz a panfletagem, mas também a população, de forma permanente. “Contamos com o apoio e consciência das pessoas para que utilizem as lixeiras. Desejamos fazer um trabalho de educação ambiental, é mais do que apenas instalar cestos de lixo, trata-se de uma ação constante", comenta Lairson Couto.
A previsão é de que até o fim da próxima semana sejam instaladas lixeiras nas ruas Lassance Cunha, Doutor Avelar, Senhor dos Passoas, Professor Fernandino Junior, Monsenhor Messias e avenida Norte e Sul. Têm prioridade aquelas ruas e avenidas que contam com maior fluxo de pessoas.

Foto: http://www.flickr.com/photos/prefeiturasetelagoas/4681542485/


Fonte: culturasetelagoas@hotmail.com - enviado por Marisa Lúcia de Figueiredo Drummond [figueiredo.marisa@hotmail.com]

segunda-feira, 7 de junho de 2010

Empresa Natura mostra suas práticas de inclusão socioambiental. Confira.

Publicamos a matéria abaixo pelo seu caráter pedagógico. Vale a pena conhecer as experiências socioambientais da empresa Natura.

Texto de Melina Costa - O Estado de S.Paulo
Manteiga de murumuru no sabonete. Óleo de andiroba no condicionador. Os ingredientes naturais, principal apelo de muitos cosméticos, geralmente são comprados pelos fabricantes junto a grandes empresas fornecedoras, sem o contato com os produtores de insumos. Mas a Natura escolheu outro caminho: vai buscar a matéria-prima em pequenas comunidades extrativistas, formando uma intrincada cadeia de fornecimento.
A opção dá mais trabalho. Mas tem compensações. "A gente poderia fazer produtos com apelo natural e comprar nossas castanhas no Ceasa, mas decidimos ir até uma comunidade no Pará", diz Marcos Vaz, diretor de sustentabilidade da companhia. "Não é bom-mocismo. Isso adiciona valor ao nosso produto, que é vendido mais caro." O modelo se reflete nos resultados da empresa. Enquanto a margem operacional da Avon, sua principal concorrente, foi de 15,8% na América Latina em 2009, a da Natura atingiu 21,6%.
O esquema "verde" de compra de matéria-prima começou a ser desenvolvido pela Natura há dez anos, com o surgimento da linha Ekos. Hoje, 26 comunidades e 2.084 famílias possuem acordos comerciais com a empresa, e a maior parte dos óleos e essências de seus produtos é extraída de plantas colhidas por pequenas cooperativas e associações espalhadas pelo País. No início deste ano, o total de recursos revertido aos grupos fornecedores aumentou em 30%, atingindo R$ 5,5 milhões.
Para uma empresa que fatura R$ 4,2 bilhões, pode parecer um investimento irrisório. De fato, os princípios ativos são comprados em pequenas quantidades (as essências e óleos são parte minoritária na composição de muitos cosméticos) e trata-se, ainda, de insumos in natura, com pouco valor agregado. Apesar do montante, a cadeia sustentável da Natura é o principal pilar em sua estratégia para se diferenciar dos concorrentes.
Antes de lançar uma nova linha, a Natura não precisa só fazer os estudos clássicos de viabilidade industrial e de mercado, mas também desenvolver um mecanismo de fornecimento que envolve ONGs, antropólogos, consultores independentes, grupos extrativistas e, não raro, o Ministério Público. Em média, para incluir uma nova comunidade na cadeia da companhia, são necessários seis meses de articulação através da gerência de relacionamento com comunidades criada pela empresa. Mas esse prazo já foi muito maior.
O episódio envolvendo uma comunidade de Esperantinópolis, no interior do Maranhão, é emblemático. Com a intenção de substituir o pó mineral usado em suas maquiagens por farinha de babaçu, a Natura iniciou o contato com a Cooperativa dos Pequenos Produtores Agroextrativistas de Esperantinópolis (Coopaesp) em 2004, mas a empresa e a comunidade só fecharam um acordo comercial no início de 2008 e o produto só deve chegar ao mercado neste ano - inicialmente, a empresa tinha a intenção de lançá-lo em 2007.
Entraves. Um dos principais entraves foi uma questão cultural: é normal, na comunidade extrativista de babaçu, que adolescentes com idades entre 15 e 17 anos ajudem os pais com o trabalho. O problema é que, para a Natura, uma empresa com imagem associada à sustentabilidade e com ações negociadas na Bovespa, se ver envolvida em um caso de exploração infantil seria o pior dos pesadelos. Ao todo, passaram-se cerca de três anos até que a cooperativa se convencesse a poupar os adolescentes na extração da matéria-prima fornecida à empresa.
Nesse meio tempo, ocorreram reuniões de esclarecimento entre a comunidade, a Delegacia do Trabalho e até a Organização Internacional do Trabalho. "Quando é criança, a gente entende, elas são frágeis. Mas, com 15 anos, eles já se parecem com os pais", disse Manoel Rodriguez, presidente da cooperativa. "Precisou de muitos argumentos para a gente se convencer."
Desde 2001, uma Medida Provisória estabelece a chamada "repartição de benefícios por acesso ao patrimônio genético e ao conhecimento tradicional associado". Isso significa que, quando uma empresa conseguir ganhos com a exploração de um produto obtido a partir de ativos da biodiversidade brasileira e também ganhos com o uso do conhecimento de comunidades locais e indígenas, o dinheiro precisa ser repartido com essa comunidade. A MP só não diz, exatamente, como o valor deve ser dividido, fala apenas em uma distribuição "justa e equitativa". Isso abriu outro flanco entre a Natura e cooperados do Maranhão.

A fim de destravar o processo, a Natura concordou em criar um fundo de desenvolvimento local, a ser utilizado pela comunidade em ações como a capacitação de trabalhadores e a melhoria no processo de beneficiamento do babaçu. O valor (não divulgado) já foi pago - ainda que o produto final nem tenha começado a ser vendido pela empresa.

Outro ponto que contribui para a demora nesse tipo de negociação é o modus operandi próprio das comunidades. "Os trabalhadores recebem a proposta de uma empresa e um prazo para responder. O problema é que o tempo desses grupos é diferente do tempo das empresas", diz Noemi Porro, antropóloga da Universidade Federal do Pará que acompanhou as negociações entre a Natura e o grupo extrativista do babaçu no Maranhão. "As decisões desses cooperados são colegiadas, dependem de reuniões e as distâncias entre os moradores são grandes." Como estabelece a legislação, o contato de empresas com comunidades é acompanhado por antropólogos independentes, que avaliam se houve uma negociação razoável entre as partes.

Apesar de todos os cuidados tomados, a delicada relação com pequenos grupos extrativistas não poupa a empresa de críticas. "A atitude da empresa de valorizar as comunidades é louvável, mas ficamos preocupados com a justiça dos pagamentos", diz a Procuradora Regional da República Eliana Torelly, que já acompanhou dois casos de negociação da Natura com grupos extrativistas. "Em muitos casos, o valor de negociação com os cooperados é mantido em sigilo e isso não dá parâmetros para outras comunidades". A Natura responde dizendo que não cabe à empresa divulgar o valor dos pagamentos, uma vez que o dinheiro pertence às comunidades. Também alega que, se esse tipo de informação se tornasse pública, poderia gerar uma onda migratória para as comunidades beneficiadas.

Investigações. A relação da Natura com as comunidades já rendeu quatro investigações do Ministério Público. No caso mais famoso, a OAB de Belém (PA) cobrou da empresa a repartição de benefícios com a venda de produtos à base de priprioca, breu branco e cumaru para a associação Ver as Ervas. O caso acabou em um acordo, com o efetivo pagamento aos comerciantes. Atualmente, duas investigações ainda estão em andamento e uma delas se tornou uma ação civil pública. O processo, iniciado pelo procurador José Perroni Kalil em 2007 trata da não repartição de benefícios por parte de um pesquisador que passou a explorar comercialmente o murumuru depois de ter tido contato com uma tribo de índios ashaninka, no Acre. A Natura acabou sendo envolvida indiretamente porque também usa o murumuru em seus produtos. "Não é digno de crença que a Natura, como gigante do setor, não tivesse obtido dados a partir dos resultados das pesquisas junto aos ashaninka", citou na ação.

"Já informamos à Justiça que tivemos acesso às características do murumuru pela literatura, mas não fomos retirados da ação", diz Lucilene Silva Prado, diretora jurídica da Natura. "Esse é mais um exemplo das lacunas do nosso marco legal, que dá origem a essas interpretações", acrescenta.

Burocracia. Na opinião da empresa, está exatamente aí o principal entrave para a ampliação de sua cadeia sustentável. Mais complicado que fechar contratos com as comunidades em si é atender aos pré-requisitos da Medida Provisória que regula essa relação. A principal crítica é quanto à necessidade de autorização prévia para pesquisa com um ativo tanto por parte da comunidade local - o que acaba criando expectativa sobre um produto que pode nunca chegar ao mercado - quanto por parte do governo.

Antes de acessar o conteúdo genético de plantas da diversidade brasileira, é preciso ter a aprovação do Conselho de Gestão do Patrimônio Genético (CGEN), órgão deliberativo do Governo Federal. "Precisar do aval do Estado é um entrave à pesquisa nacional", diz Lucilene. A Natura tem, hoje, 49 projetos de pesquisas parados à espera da aprovação do CGEN. Um anteprojeto de lei, que está na Casa Civil, pretende alterar as atuais regras.

quarta-feira, 2 de junho de 2010

Conheça o Portfólio do Método Comeiativa

Como portfólio de serviços a ColmeiAtiva é também um programa de ação que consolida mais de dez anos de experiências de governança comunitária, inclusão, responsabilidade e tecnologia social e sustentabilidade socioambiental.

A Colméia e as Abelhas são a um só tempo um símbolo e a matéria prima de uma grande cadeia de:

a) produção econômica,
b) produção do conhecimento social
c) e, principalmente, produção da teia da vida comunitária.

Cada membro deste programa sente a experiência de pertencimento em um ecossistema nas suas ações do cotidiano. A comunidade, a exemplo das abelhas, aprende o sentido de construir a “terra prometida onde jorra o leite e o mel”. O mundo desejável é o local da prosperidade, da justiça, da bondade e da beleza. É, a exemplo do que dizia Paulo Freire, uma idéia geradora, que temos adormecida dentro de nós. Só precisa ser despertada, com um método adequado.
As ferramentas para este despertar nós da Socioambental possuímos e, por mais de uma década, temos aplicado este método com sucesso, em diversas comunidades do território brasileiro.

A ColmeiAtiva é o símbolo desse desejo e a ponte que liga nosso presente ao futuro de nossos filhos.